sábado, 29 de março de 2008

Mulher obrigada a retirar "piercing" do mamilo no aeroporto com um alicate

Pessoal de segurança de um aeroporto americano obrigou uma mulher a retirar um piercing do mamilo com um alicate antes de entrar a bordo de um avião.

Mandi Hamlin disse que enfrentou esta experiência terrivel num aeroporto Texano e exige um pedido de desculpas aos funcionários de segurança.

A mulher de 37 anos referiu que o incidente ocorreu enquanto aguardava por entrar num vôo de Lubbock para Dallas do dia 24 de Fevereiro.

Foi-lhe requerido que retirásse o piercing por detrás de uma cortina mas alegou que um número considerável de pessoal da Administração para a Segurança nos Transportes (TSA) estavam presentes e a rirem-se da situação.

"Não desejo esta experiência a ninguem", disse a senhora Hamlin numa conferência de imprensa. "A minha experiência com a TSA foi um pesadelo que tive que passar. Ninguem merece ser tratado desta maneira."

A senhora Hamlin conseguiu retirar um dos piercings em forma de uma barra, não conseguindo retirar outro em forma de anel, sendo-lhe providenciado, nesse momento, um alicate.

A advogada Gloria Allred já escreveu para a sede do gabinete de Direitos e Liberdades Civis da TSA exigindo um pedido formal de desculpas.

"Enquanto a senhora Hamlin lutava para retirar o piercing por detrás da cortina, conseguia ouvir um número crescente de agentes da TSA, predominantemente homens, a assistirem à cena", disse a advogada na carta.

"A conduta da TSA foi cruel e desnecessária. Que eu saiba, um mamilo não é uma arma perigosa", acrescentou ainda.

A TSA, que foi formada após os ataques do 11 de Setembro, disse que iniciou uma investigação mas que os agentes em causa foram treinados para revistar as pessoas com piercings em áreas sensíveis com dignidade e respeito.

"A TSA está consciente do interesse que os terroristas têem em esconder objectos perigosos em áreas sensíveis do corpo, dai termos o dever para com o povo Americano de resolver qualquer situação de alarme que descubramos", disse a agência numa declaração escrita.

Fonte: Metro

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